Decidi guardar para mim todos os textos que escrevi nos "entretantos" deste meu interregno....
Mas ontem, ontem aconteceu algo que vale a pena dar a conhecer.
Ontem parou lá naquele sítio onde me licencio (ou faço por tal) uma camioneta de aspecto normalíssimo, como outra qualquer.
Apenas nesta, algo é feito que deveria deixar todos quantos por lá passaram, fascinados.
Lá, cria-se vida.
Lá, oferece-se a vida em pequenas doses.
Lá, entrega-se um pouco de cada um dos nós, por um muito para cada um dos "outros"...
A camioneta ali parada junto daquele sítio, tem apenas três siglas que a identificam: IPS.
É caricato como todos acham que o milagre da vida é uma mulher dar à luz. Se é milagre uma mulher dar à luz, como lhe chamarão quando conseguirem engravidar um homem? Milagre de vida, Parte 2? Não sei... Não quero, claro, desprestigiar o fenómeno lindo que é a criação e o nascimento de uma criança.
Mas para mim isso é evolução. Não fizemos nada para ter essa capacidade. Nasceu inata. Nasceu connosco (seja lá de onde for que nós viemos)...
Milagre de vida faz-se em lugares como o IPS - lugares onde os milagres nunca acontecem em demasia mas sim em escassez; lugares onde o sacrifício que nos pedem é grande, mas maior é a recompensa. É daqueles casos raros de vitória assegurada. Aconteça o que acontecer, nunca perdemos.
Não se iluda ninguém: as agulhas picam, o processo é desconfortável e há mesmo (quem será...?) quem desmaie. E é pelo menos uma hora de tempo perdida.
Uma hora nossa, vale a vida de alguém.
E ainda me vêem falar do que é pressão. Pressão é saber que uma hora de alguém pode fazer alguém viver mais 40 anos. Ou 50. Ou 60.
Pressão é saber que basta um gesto, ainda que difícil e doloroso, para dar vida. Para criar vida.
Prometi a mim mesmo que publicidade não faria nunca. Mas para que servem estas promessas senão para termos o prazer de dizer que quebramos promessas...?
Porque dar sangue é dar vida,
Porque antes de criar vida, deve conservar as vidas à sua volta.
Dê Sangue, Dê Vida.
sexta-feira, março 19, 2010
sábado, março 06, 2010
The magic of a Hero
For quite sometime now I've been feeding my will of fantasy on this... A Hero.
I'm a confessed fan of Smallville: that's exactly my type of hero. The guy who needs to save everything and everyone. To guy who has his heart more overwhelmed with feelings than most humans could possibly carry even if they had 5 or 6 hearts...
The guy who messes things up like, every now and then, just to have to work his ass off trying to make it alright again.
'Cause that's just what a hero is: a person, like you and me who is given a higher chance. An ability to keep balanced a world that is sometimes too unbalanced.
I used to say back when I was (was?) a child that I wanted to be a scientist. Discover a way for humans to fly. Turns out all I need is to become a Kryptonian... Or maybe believe a little more that fantasy and reality are not that much afar from each other.
In the word's of the greatest general of all times, Sun-Tzo: "when you believe, you are able".
I believe, one day, I'll be my own kind of hero: and that's the true power of magic, isn't it?
(Written on a not so good, not very inspired note.)
quinta-feira, março 04, 2010
Once Upon a Time
(I've addicted to this very old song for quite the last few days now (among others)...)
Because sometimes we all need to spend sometime just for us, just to mend from the words and from the wounds (but maybe they're all the same); sometimes we just need to be alone, like now, like today.
"If I say I'm sorry, would you believe me?" Of course I would... Or maybe not. Maybe because I know you don't want to hurt but you seek to feel me grieving. Just as much as you. Or just a little bit less.
That's why I forgive.
One day "I'll say goodbye." Or maybe not, maybe all I want is for you to be happy even if that costs me everything. Even if I have to be unhappy. Maybe all I want is to be with you, no matter how much it melts my will, my defenses, my heart. Maybe that's why I like you this much; so much that I come to forgive you time and time again...
For now, I leave the song.
"The time has past for grieving,
my tears have all run dry.
I'll leave you with my love and now...
I say goodbye."
Arte
Já perdi a contas às vezes que disse isto. Não há arte, há artes. E só não estão numeradas lá como em Hollywood porque senão não havia números para tantas.
Já te mostrei a minha arte, já me mostraste a tua; haverá algo mais para saber? Ou será que já abrimos de vez o jogo? Será que é possível alguém se expor mais? A nudez física parece muito pequena comparada com isto...
Quando fazes arte o mundo para; acho que viveria para sempre se estivesses a fazer arte... Abre-se um outro tempo, um outro cosmos... As vielas são corredores enormes que parecem albergar os maiores e mais lindos tesouros do mundo!
Todo o mundo morre naquela instante porque tu te tornas no próprio mundo! A tua arte é vida, a tua arte é morte e renascer. E na doce amargura da tua arte eu sinto pulsar o meu coração de alegria e emoção: sinto-me vivo! Sinto-me bem.
Quando fazes arte eu vivo só para ti; descobri isso mal senti a tua arte pela primeira vez. Tens um modo de me tocar que é diferente, é único, é especial. Mais ninguém me faz sentir assim.
Será apenas arte? Ou será algo mais? Não sei, não importa.
Importa é o sentimento.
Quando paras de fazer essa tua arte, todo o mundo volta a si... Mas para mim as coisas nunca mais ficam iguais. Eu fico sôfrego. De mais, da próxima vez em que o meu mundo serás tu. Para mim o mundo ganha novas cores, novas formas, novos sons.
O passado fica mais passado e o presente fica mais presente. E a vida ganha novos brilhos. E a vida ganha nova cor. E tudo quanto faço parece mais completo. Porque sinto que completaste mais um pouco de mim.
Obrigado. A ti e à Arte. À Tua Arte.
Já te mostrei a minha arte, já me mostraste a tua; haverá algo mais para saber? Ou será que já abrimos de vez o jogo? Será que é possível alguém se expor mais? A nudez física parece muito pequena comparada com isto...
Quando fazes arte o mundo para; acho que viveria para sempre se estivesses a fazer arte... Abre-se um outro tempo, um outro cosmos... As vielas são corredores enormes que parecem albergar os maiores e mais lindos tesouros do mundo!
Todo o mundo morre naquela instante porque tu te tornas no próprio mundo! A tua arte é vida, a tua arte é morte e renascer. E na doce amargura da tua arte eu sinto pulsar o meu coração de alegria e emoção: sinto-me vivo! Sinto-me bem.
Quando fazes arte eu vivo só para ti; descobri isso mal senti a tua arte pela primeira vez. Tens um modo de me tocar que é diferente, é único, é especial. Mais ninguém me faz sentir assim.
Será apenas arte? Ou será algo mais? Não sei, não importa.
Importa é o sentimento.
Quando paras de fazer essa tua arte, todo o mundo volta a si... Mas para mim as coisas nunca mais ficam iguais. Eu fico sôfrego. De mais, da próxima vez em que o meu mundo serás tu. Para mim o mundo ganha novas cores, novas formas, novos sons.
O passado fica mais passado e o presente fica mais presente. E a vida ganha novos brilhos. E a vida ganha nova cor. E tudo quanto faço parece mais completo. Porque sinto que completaste mais um pouco de mim.
Obrigado. A ti e à Arte. À Tua Arte.
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